Quando ficamos sabendo sobre esse pequeno detalhe do fermento biólogico já imaginamos mil coisas, mas para acalmá-los vamos explicar o que há de diferente entre os dois tipos de fermento, e mostra que não tem o que se preocupar!
A
diferença entre os fermentos químico e biológico está em sua composição: o
químico é constituído principalmente de bicarbonato de sódio (NaHCO3), e o biológico por fungos. No fermento químico (em pó),
ocorrem reações de decomposição em que o bicarbonato gera gás carbônico e água,
fazendo com que a massa aumente seu volume. Essa reação é auxiliada pelo
aumento de temperatura e só cessa quando todo o fermento reage.
O ingrediente responsável por deixar o pão macio e fofinho é o
fermento, É, mas o mais interessante disso tudo é que o fermento usado no pão,
chamado de fermento biológico, são vários fungos. Mas não precisa ter nojo, pois
eles não são do tipo mofo que contamina alimentos ou dos fungos que causam
doenças, e também não são como cogumelos (que também são fungos), eles são
seres microscópicos, chamados de levedura (geralmente da espécie Saccharomyces
cerevisiae), que vivem no ar e na superfície das coisas. Ao entrar em contato
com a massa do pão, essas leveduras, para reagir, precisa de glicose
(uma molécula de açúcar simples), que alimenta a levedura, sendo que o fungo
metaboliza a glicose (através da fermentação), produzindo gás carbônico e
álcool, (pequena quantidade) que expande a massa, antes mesmo de ir ao forno.
Outros compostos são formados, responsáveis pela textura, aroma e
sabor característicos dos pães.
O gás carbônico é o
responsável pelas bolhas que se formam na massa do pão e por fazê-la aumentar
de volume. Já o álcool evapora quando a massa é levada ao forno, e as
leveduras, morrem todas! Essas mesmas leveduras são também as que transformam o
suco de uva em vinho.
Como o fermento biológico é formado
por um organismo vivo, as condições de produção da massa devem ser mais
controladas: a temperatura, por exemplo, precisa estar entre de 30 a 50°C — é
por isso que deixamos a massa feita com fermento biológico crescer antes de ser
assada, enquanto a que é produzida com fermento químico deve ir logo ao forno.
Dicas de conservação de fermentos:
Fermento químico
Fermento químico
- No rótulo consta a seguinte recomendação: "Conserve ao
abrigo da umidade" ou "Conserve em ambiente seco", ou expressões
equivalentes, por isso não coloque na geladeira ,
que é um ambiente naturalmente úmido.
Fermento biológico
- Não bata o fermento no
liquidificador ou batedeira, pois o atrito destrói as leveduras.
-
Prefira comprar o produto próximo a sua utilização e após a compra utilizar o
mais breve possível.
-
Evite colocar o fermento perto de cheiros fortes, já que ele absorve estes
odores.
- Não congele o fermento biológico, pois as temperaturas abaixo de zero danificam as células da levedura e diminuem sua atividade fermentativa.
- Não congele o fermento biológico, pois as temperaturas abaixo de zero danificam as células da levedura e diminuem sua atividade fermentativa.
- Não misture o fermento diretamente com sal.
Experimento para diferenciar fermento químico de biológico:
Material:
Para o experimento com o Fermento
Biológico
Fermento para pão (desidratado ou
compactado em tabletes)
Garrafa plástica
Água morna
Açúcar
Açúcar
Balão de aniversário
Uma jarra para dissolver o fermento na
água morna
Para o experimento com o Fermento
Químico
Fermento químico
Garrafa plástica
Água quente
Vinagre
Vinagre
Balão de aniversário
Papel filtro
Como fazer: Serão preparadas duas garrafas, uma para o fermento
biológico outra para o fermento químico. Para o fermento biológico, misture na
jarra a água morna ao fermento biológico. Lembre-se que você está trabalhando
com um ser vivo (o fermento biológico), portanto seja gentil ao misturar os
ingredientes para não causar o rompimento das células do fermento (só
saberíamos que isso aconteceu quando a experiência não funcionasse, ou o pão
não crescesse). Depois, despeje delicadamente o conteúdo na garrafa e adicione
açúcar. Feche o gargalo da garrafa com o balão, encaixando-o.
Para o experimento químico, prepare uma
“trouxinha” colocando fermento químico em um pedaço de papel filtro e
dobrando-o de maneira que você possa manipulá-lo sem que o fermento escape e
possa ser introduzido pelo gargalo da garrafa no momento indicado. Feito isso
coloque na garrafa vinagre (2/3 da garrafa) e mesma medida de água fervente.
Agora você deverá ser ágil: jogue a “trouxinha” de papel com fermento na garrafa
e rapidamente tampe com o balão (teste o balão antes, se ele estiver furado o
experimento será perdido).
Você terá uma surpresa! Compare com a
primeira garrafa preparada.
A garrafa com o fermento biológico leva um
tempo para que o gás produzido pelos seres vivos dentro da garrafa (fungos)
encha o balão. Já o fermento químico a produção de gás é instantânea.
VOCE SABIA???
VOCE SABIA???
A importância do milho vai muito além do que geralmente conhecemos. Quando verdes, os grãos são utilizados para alimentação ao natural (a espiga), ou transformados em curau, canjica, pamonha e outros pratos. Já maduros, servem para a fabricação de fubá, matéria-prima de bolos, pães, broas, polenta e pratos salgados diversos.
Mas são também dos grãos de milho que se produzem industrialmente açúcar, óleo, álcool, até mesmo bebidas como o uísque bourbon e cerveja (os estigmas da espiga - chamados cabelo do milho - cozidos, substituem a cevada na fabricação da cerveja). Do caule pode-se produzir explosivos, plásticos, tecidos e borracha sintética entre outros.
Há mais de 200 variedades de milho o que dificulta bastante a classificação botânica. Porém, a classificação comercial mais comum é dividida em apenas 5 tipos principais.
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